Os comités comunitários tem um papel inquestionável na liderança de seus bairros, ao organizar e encontrar soluções para diversos problemas que possam surgir no seio da comunidade. Na saúde, por exemplo, não é diferente. Estes tem uma estrutura importante para a promoção e cuidados de saúde na sua comunidade. É seguindo este prima, que o projecto Viva Mais, na sua peculiar missão de promoção de serviços de saúde e direitos humanos, aliou-se a estes para fazer valer os direitos humanos de mulheres trabalhadoras de sexo, que vezes sem conta, dada a sua actividades vê estes violados, ou mesmo sofrendo até agressões.
Em Angónia, a norte da província de Tete, onde o projecto Viva Mais actua, está a decorrer desde hoje, 21, uma reunião bimensal com o Comité Comunitários de Saúde para medir o pulsar de suas actividades e prestar apoio técnico. Uma acção orientadas pelo oficial de projecto, Alfazema Basilio. E já há resultados evidentes:
Pelo menos quatro casos de violação de direitos humanos de MTS, em dois meses, foram identificados e encaminhados, e graças a estes, conheceram um desfecho satisfatório.

Fazem parte do Comitê Comunitário de Saúde 15 membros de diferentes zonas da vila de Ulónguè, que depois de formados em pacote completo de Direitos Humanos, foram distribuídos nas suas zonas de acção, para de entre várias actividades realizarem palestras e sessões educativas na comunidade para identificação e encaminhamento de casos de violações de DH na comunidade das MTS’s às estruturas judiciais.
Recorde-se que o Projecto Viva Mais é implementado na província de Tete, pelo ICRH-M, com objectivo de Melhorar a saúde das trabalhadoras de sexo e reclusos, o acesso aos serviços integrados e a defesa dos direitos humanos.É implementado em 6 distritos, com financiamento do Fundo Global através da FDC. Esta é a segunda subvenção, que vai até 2023.